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O que se pode esperar de Cincinnati

Nos últimos anos tem sido uma das equipas mais talentosas na NFL, mas na chamada hora da verdade, nos play-offs, há sempre qualquer coisa que falha com o Cincinnati Bengals. Por isso, por vezes, há uma certa tendência para menosprezar o seu valor, mas quem fizer isso corre o risco de perder o jogo.

Os fãs dos Patriots decerto ainda se recordam da última vez que estas duas turmas se defrontaram. Foi hÔ pouco mais de dois anos, a 5 de Outubro de 2014, e a equipa tinha sofrido uma copiosa derrota, 41-14, em Kansas City. Nesse jogo Tom Brady fez uma das piores exibições da sua carreira, completando 14 de 23 passes, num total de 159 jardas, com um touchdown, mas duas interceções.

Na conferência de imprensa após o final do jogo, e durante a transmissão pela televisão, ficou no ar a sugestão de que aquela derrota marcava o fim do período de domínio dos Patriots e mostrara a suposta decadência de Tom Brady, que na altura tinha 37 anos de idade.

"VirÔmos a pÔgina para Cincinnatti" e "Estamos virados para Cincinnati" foram as respostas repetidamente dadas por Bill Belichick às vÔrias questões que foram levantadas a colocar em dúvida o valor da sua equipa e de Tom Brady.

E o que Ć© que aconteceu em Cincinnati? Tom Brady regressou de forma espetacular, totalizou 292 jardas, fez dois passes para touchdowns e os Patriots ganharam 43-17.

A recuperação ficou completada a 31 de Janeiro quando a memorÔvel interceção de Malcolm Butler a um passe de Russell Wilson, a escassos 26 segundos do fim, e uma exibição sensacional de Tom Brady no quarto período permitiram que os Patriots levassem de vencida o Seattle Seahawks e conquistassem o seu quarto Super Bowl.

Cincinnati teve mau comeƧo de campeonato

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Desta feita, porém, é New England que estÔ por cima, pois Cincinnati atravessa um período difícil jÔ que sofreu três derrotas nos primeiros cinco jogos e estÔ com dois jogos de atraso do Pittsburgh Steelers. No último jogo deixou muito mÔ impressão, na derrota em Dallas, 28-14, com um resultado final enganador porque chegou a estar a perder por 28-0.

"Obviamente, não foi um bom jogo de football para nós," disse o treinador Marvin Lewis depois do final do encontro. "Estar a perder por 21-0 na primeira parte e depois oferecer um touchdown [na] segunda série da segunda parte, imediatamente depois do nosso ataque ter sido parado. Não jogÔmos suficientemente bem e eles jogaram melhor do que nós."

Bill Belichick tornou-se no melhor treinador da liga por não se deixar iludir por aparentes facilidades e ter sempre a sua equipa totalmente preparada para o adversÔrio que se segue, independentemente do seu palmarés. Esta semana viu-se mais do mesmo em Foxboro.

"Obviamente [Cincinnati] é uma franquia muito bem sucedida, particularmente nos últimos cinco anos," disse Belichick. "Têm estado no topo da liga em termos de vitórias, [presenças nos] playoffs, na [final] da divisão, e assim sucessivamente. Têm tido um sucesso tremendo. E eu tenho o maior respeito pela forma como esta franquia foi iniciada pelo Paul Brown e o Mike [Brown] e o Pete [Brown] e pelo trabalho que eles fazem."

"Vai ser um grande teste, um teste difícil para nós esta semana. Uma equipa de football muito boa. Bem treinada, com muito talento e eu tenho muito respeito pelos Bengals, de cima a baixo," acrescentou Belichick.

Os destaques individuais de Cincinnati

De seguida, e conforme jĆ” Ć© habitual, apontou os maiores destaques na equipa adversĆ”ria, comeƧando com o defensive tackle Geno Atkins, que considerou um dos jogadores "mais perturbadores na liga. Ele tem uma explosĆ£o e rapidez tremendas. Ɖ difĆ­cil bloqueĆ”-lo no jogo terrestre. Quero dizer, ele nĆ£o Ć© um dos maiores em tamanho, mas Ć© explosivo e Ć© rĆ”pido. Ele anula os bloqueadores e se estes forem excessivamente agressivos com ele, tem rapidez suficiente para os evitar e avanƧar no campo para fazer jogadas."Ā 

O A.J. Green "é o mais rÔpido, muito rÔpido" 

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O wide receiver A.J. Green foi outro dos Bengals a despertar as atenƧƵes de Bill Belichick.

"Muito rĆ”pido; o mais rĆ”pido," comeƧou por dizer Bill Belichick. "Ele tem um bom arranque e velocidade, e Ć© muito bom nas rotas intermediĆ”rias… o [A.J.] Green Ć© muito bom nas rotas intermĆ©dias, nos recuos para receber a bola, nos cortes, curls, rotas desse gĆ©nero."Ā 

"Ele tem grande rapidez no topo da sua rota e excelentes mãos que permitem que consiga expandir e criar separação devido ao seu tamanho e à sua capacidade em receber a bola. Ele faz algumas receções incríveis com uma só mão ou receções onde o defensor estÔ todo por cima dele, e mesmo assim ele consegue esticar as mãos um pouco mais do que os defensores e completar a jogada. O seu raio de receção é excecional. Mas eu diria que a coisa que para mim o coloca no topo da lista dos melhores receivers da liga é sua capacidade para afetar todas as três fases do jogo, particularmente naquelas rotas intermédias."

"Obviamente um jogador fenomenal," acrescentou Matt Patricia, o coordenador defensivo dos Patriots. "Ele tem uma grande combinação de um conjunto de habilidades físicas, é grande, é alto, é dinâmico, é rÔpido, tem mãos excelentes, é muito explosivo, ele pode entrar e sair dos seus arranques e apanhar a bola."

Green jÔ fez 36 receções, totalizando 518 jardas, segundo melhor total da liga, e dois touchdowns. Ora anular A.J. Green poderÔ portanto ser decisivo pois nas duas vitórias de Cincinnati ele registou 22 receções, totalizando 353 jardas, uma média de 16 jardas por receção, e dois touchdowns, mas nas três derrotas foi limitado a 14 receções, com 165 jardas e 0 touchdowns.

Apesar desta capacidade de A.J. Green, Cincinnati tem sido uma equipa pouco eficaz na chamadared zone, onde ocupa apenas o 29º posto na liga, jÔ que o quarterback Andy Dalton só completou um de 10 passes naquela zona nevrÔlgica do campo. Curiosamente no ano passado, Cincinnati foi bastante eficaz na zona vermelha, registando touchdowns em 66 por cento das oportunidades.

A linha ofensiva tem sentido algumas dificuldades, pois jÔ consentiu 17 sacks e o jogo terrestre só conseguiu uma média de 3,4 jardas por corrida. Por conseguinte, os Bengals entram em campo com uma média de apenas 18,4 pontos por jogo.

Mesmo assim, Andy Dalton não tem estado mal. Com um passer rating de 96,4, jÔ conseguiu cinco touchdowns, permitiu duas interceções, completando 67,4 por cento dos seus passes, 126 de 187, num total de 1503 jardas, à média de 8.0 jardas por passe e 300 jardas por jogo.

A linha defensiva tem sido dos pontos fortes da equipa, mas contra os Cowboys permitiu 180 jardas no jogo terrestre, uma média de 6,2 jardas por corrida, o que causou alguma estranheza pois hÔ 17 jogos que nenhum running back *conseguia mais de 100 jardas num jogo. Só por sua conta Ezekiel Elliott registou 134 jardas e dois *touchdowns.

O regresso de Brandon LaFell

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Brandon LaFell teve os seus momentos em Foxboro, especialmente em 2014, quando registou 74 receções e sete touchdowns, mas com a passagem do tempo foi perdendo impacto, tornando-se o quarto receiver no arsenal de Tom Brady. Na final da AFC em Janeiro, na derrota em Denver, embora tenha estado em campo durante 33 snaps Tom Brady não lhe enviou um único passe. 

Mesmo assim, o quarterback dos Patriots tem boas recordaƧƵes do antigo colega.

"Eu adorava jogar com o Jo [Brandon LaFell]. Ele era um jogador espetacular e sei que ele fez um grande jogo na semana passada. Eu vi dois touchdowns," disse Brady. " Ele é um excelente colega de equipa. Fomos vizinhos no balneÔrio durante os dois anos e ele teve enormes contribuições para a nossa equipa. Não era egoísta. Ele tem muita habilidade, velocidade, resistência, corrida após receber o passe. Ele realmente pode fazer tudo, tudo na lista das rotas. Por nós, ele jogou no slot, jogou no exterior, recebeu passes curtos, recebeu passes longos, era muito bom na zona vermelha, eu adorava jogar com ele. Ele é um jogador espetacular e parece que estÔ a ter um excelente início de temporada."

Tom Brady não perde em casa

New England Patriots quarterback Tom Brady celebrates a touchdown in the first half of an NFL football game against the Cleveland Browns, Sunday, Oct. 9, 2016, in Cleveland. (AP Photo/David Richard)

No domingo, Tom Brady vai fazer a sua estreia em casa na presente temporada e não é exagero dizer que é o rei de Foxboro jÔ que desde que assumiu a titularidade da equipa, na terceira jornada de 2001, tem 97 vitórias e apenas 15 derrotas em casa. Segundo a ESPN, e de acordo com os registos da Elias Sports Bureau, trata-se da melhor percentagem, 86,6, da história da liga para um quarterback com um mínimo de 50 jogos, 

Desde essa data, os Patriots são a única equipa com um registo positivo em casa em todas as temporadas.

E a anÔlise mostra ainda que, desde 2007, os Patriots só sofreram uma derrota em 49 jogos contra equipas da AFC durante a época regular, uma média inacreditÔvel de 98 por cento de vitórias. E a única derrota na lista aconteceu no último jogo de 2014, contra Buffalo, numa altura em que a equipa jÔ tinha assegurado ser primeiro cabeça-de-série para os playoffs. Nesse jogo, Brady só esteve em campo na primeira parte.

A última vez que perdeu em casa, em jogo da época regular no qual jogou os 60 minutos, frente a um rival da AFC, foi a 12 de Novembro de 2006, 17-14 contra o New York Jets. JÔ lÔ vão 3.625 dias.

"Em última anÔlise, resume-se à forma como a equipa estÔ a jogar,' respondeu Tom Brady quando instado a comentar este seu registo em Foxboro. "Não tem nada a ver com o lugar onde se joga, mas sim a forma como tu jogas. Jogar em casa é importante. A comunicação, eu diria que é um pouco mais clara obviamente do que fora de casa, por isso ajuda, especialmente o nosso ataque, onde comunicamos bastante. Tentas superar essas coisas fora de casa. Temos Cincy [Cincinnati] em casa esta semana, vai ser um grande teste independentemente [de ser em casa] e nós vamos ter que jogar o nosso melhor, porque eu sei que eles vão trazer o seu melhor. Como eu disse, eles são muito talentosos, eles estão muito bem treinados e estarão prontos para jogar."

SerÔ o jogo número 50 na série, pelo que os fãs dos Patriots esperam que a tendência se mantenha. 

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